quinta-feira, setembro 8

Os farroupilhas e suas façanhas

1° ato: invasão de Porto Alegre


Depois de meses de discussões na Assembléia Provincial e no interior das lojas maçõnicas os farroupilhas resolveram invadir Porto Alegre, na noite de 19 para 20 de setembro de 1835.
José Gomes Vasconcelos Jardim reuniu um grupo em Pedras Brancas, cruzou o Lago Guaíba e se encontrou com Onofre Pires da Silva Canto na região sul da capital, que o esperava com outro grupo de farroupilhas.
Na madrugada do dia 20 de setembro os farroupilhas chegavam na Ponte da Azenha, se defrontaram com a patrulha policial, derrotaram os caramurus e puseram o Presidente da Província Antonio Rodrigues Fernandes Braga em fuga para cidade de Rio Grande.

Foi escolhido omo presidente da Província Marciano Pereira Ribeiro e o Coronel Bento Manoel Ribeiro, comandante-das-armas.

2° ato de liberdade: proclamação da Republica Riograndense

Quase um ano depois de iniciada a revolta dos farroupilhas, encontrava-se Antonio de Souza Netto nos Campos do Seival quando foi atacado por Silva Tavares que retornava de um auto-exílio no Uruguai. Depois da batalha, travada no dia 10 de setembro, Netto reuniu seus oficiais, nos campos o Menezes e, num ato de coragem e determinação, proclamou a República Riograndense. 11 de setembro de 1836 marca o nascimento de uma nova nação.
A Câmara de vereadores de Jaguarão foi a primeira a apoiar o ato de independência.
Em seguida os farroupilhas definiram a primeira Capital, Piratini foi a vila escolhida, por se encontrar localizada num ponto estrátégico.
Como símbolo da nova nação foi apresentada o Pavilhão Tricolor, que manteve as cores brasileiras, verde e amarelo, mas introduziu entre elas o vermelho representativo do espírito republicano e federalista.
Procedida a eleição para a presidência da República Riograndense, foi escolhido presidente Bento Gonçalves da Silva e para Vice presidentes Paulo Antonio da Fonseca, Coronel Jose Mariano de Matos, Coronel Domingos Jose de Almeida e Ignácio Jose d'Oliveira Gomes
o Acampamento Farroupilha abriu oficialmente os trabalhos, a fim de receber os tradicionalistas e apreciadores do movimento gauchesco. Às 18h ocorreu o acendimento da Chama Crioula no Parque Harmonia por um grupo de cavalarianos e pelo prefeito José Fortunati. São cerca de 370 piquetes montados e, aproximadamente, 100 pontos que comercializam alimentos, bazar, roupas e artesanato.

“A partir de hoje até o dia 20 de setembro, haverá uma intensa programação cultural com shows, bailes, tertúlias, apresentações teatrais, danças, além das provas campeiras”, informa o coordenador do Acampamento Farroupilha, Vinícius Brum. A estrutura abrange duas mil pessoas, que trabalham para atender a um milhão de visitantes em 14 dias.

A festa tradicionalista oferece ao público padaria, açougue, revendas de gelo, lenha e carvão, depósito de bebidas, churrascaria, restaurantes típicos e de frutos do mar. A praça de alimentação tem estandes que venderão peixe, entrevero (sanduíche com carne de churrasco), pastel de carrera e produtos coloniais como queijo, salame, pães, cucas e doce de leite.

O Acampamento Farroupilha, cujo patrono é o escritor Alcy Cheuiche, conta também com uma feira de artesanato e lojas que comercializam artigos tradicionalistas. São roupas típicas e acessórios como botas, lenços e facas para compor a pilcha. Além disso, são ofertados artigos de bazar, móveis rústicos, kit para jogo de bocha, licores, entre outros. A feira fica no centro do parque, com 60 estandes, e as lojas estão localizadas nas proximidades do Centro de Eventos e da Fazendinha, onde ocorrem as provas campeiras.

“Continuamos com a mesma estrutura de segurança e saúde realizada nas outras edições do acampamento. Montamos também uma vasta programação cultural para atender ao público que vier ao Parque Farroupilha até o dia 20 de setembro”, explica Brum. Ao lado do Centro de Eventos, o parque disponibiliza um posto de saúde 24 horas. A unidade possui sala de atendimento de emergência e duas ambulâncias para atender a casos de urgência. Pacientes com problemas mais graves são encaminhados para o Hospital de Pronto Socorro (HPS).

Em relação à segurança, a Brigada Militar fica responsável pela disciplina durante as festividades. Desde o ano passado, o acampamento conta ainda com uma delegacia da Polícia Civil instalada próximo ao Centro de Eventos. As equipes da Civil ficam de plantão durante 24 horas.


Presidente do IGTF - Instituto Gaúcho de tradição e Folclore

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